O "jungle boy" na terra dos sapateiros
Depois de quase uma década de monotonia, a Fórmula 1 parece estar recuperando a competitividade. A Ferrari ainda comanda a festa, eu sei, mas são 4 as equipes do chamado "segundo grupo", disputando a segunda colocação (sim, porque este ano Schumacher só não venceu em Mônaco, onde não terminou a prova). Além das tradicionais Mclaren-Mercedes e BMW-Williams, a BAR-Honda e a Renault estão, prova após prova, mostrando que não querem ser apenas coadjuvantes.
No GP da Alemanha, disputado hoje, muitas trocas de posição, ultrapassagens e acidentes. Uma boa surpresa foi a nova Mclaren, recuperando a força que tinha nos anos anteriores e que não estava conseguindo manter em 2004. A prova de Rubens Barrichello também foi boa. Largando na quarta fila, ele teve que trocar o bico no final da primeira volta, caindo para último. Terminou em nono, após boa recuperação. Infelizmente, o acidente no início da prova fez com que o brasileiro não pontuasse pela primeira vez no ano. Mesmo assim foi uma bela corrida.
O destaque brasileiro da prova, entretanto, foi o "jungle boy", Antonio Pizzonia. Piloto de testes da equipe Williams, foi alçado a condição de titular por 1 prova graças ao acidente do alemão Ralf Schumacher no GP dos Estados Unidos. Depois de um bom treino de sexta, não repetido no sábado, o piloto amazonense foi constante na prova, mostrando que tem condições de assumir o posto em 2005, quando o piloto alemão sai da equipe inglesa, provavelmente em direção à Toyota.
Pizzonia, por sinal, é piloto oficial da Petrobrás, combustível oficial da BMW-Williams. Torçamos para que esta parceria se repita em 2005, Pizzonia merece!!
Para quem não sabe: Schumacher quer dizer "sapateiro" em alemão
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