25.7.04

Brasil Campeão!!!

E não é que o Brasil venceu a Copa América? E contra a Argentina!!!

Confesso que eu mesmo não acreditava. No início, quando o Parreira vinha com aquele papo de "o time vai evoluir ao longo da competição", "não cobrem destes garotos", "é um laboratório para a Copa de 2006", eu entendia "não esperem porque não vão levar".

E os primeiros jogos não se preocuparam muito em contradizer o que eu "lia" nas declarações do técnico brasileiro. Mesmo na vitória de 4 a 1 contra a Costa Rica, o Brasil não apresentou um bom futebol. No jogo seguinte, derrota para o Paraguai. Parecia o prenúncio do fracasso.

Mas veio a segunda fase, equipes mais fortes e vitórias mais convincentes. Passamos pelo México naquele que talvez tenha sido o melhor jogo da seleção. Depois, vitória nos pênaltis contra o Uruguai. Antes de pensar em comemorar, era bom lembrar que o adversário da final era a sempre rival Argentina, que vinha de um 3 a 0 contra a Colômbia. Além do resultado das semi-finais, contava a favor da equipe de Bielsa e Ayala o fato de estarem com o time principal, contra o tão alardeado time "B" canarinho.

Não sei se por causa disso, mas o jogo foi quase todo dominado pela Argentina. No primeiro tempo, melhor organizado, marcando melhor, não deixando espaços para o meio-campo brasileiro jogar, a equipe azul e branca abriu o placar num pênalti cometido por Luisão, e que Kily González converteu. 1 a 0 para os "hermanos". Nos acréscimos, Alex cobra a falta e o mesmo Luisão marca de cabeça, enganando o goleiro. Jogo empatado e a bola nem é recolocada em jogo. Fim do primeiro tempo.

Na segunda, a superioridade argentina recebe uma grande ajuda do nervosismo brasileiro. Sem conseguir trocar passes, a equipe canarinho é dominada pelo adversário, que chega várias vezes perigosamente ao gol do Brasil. Aos 41 minutos, quando todos esperavam que o jogo estivesse definido em 1 a 1, Delgado marca o gol que parecia ser o do título argentino. Novo engano. Nos acréscimos, aos 48, Adriano aproveita confusão na área para decretar o 2 a 2 e novamente levar a decisão para os pênaltis.

A defesa de Julio Cesar no chute de D´Alessandro (primeiro cobrador da série) e a bola para fora de Heinze (segundo batedor) encaminharam a emocionante vitória do Brasil, e o título de Campeão da Copa América 2004.

O jogo valeria a pena simplesmente pelo seu final, pela forma como o Brasil venceu a Argentina. Acontece que, além disso, a vitória trouxe o "inesperado" título da competição. Parabéns a todos pela conquista. O Brasil segue no caminho do Hexa.

Que venha a Alemanha!

O "jungle boy" na terra dos sapateiros

Depois de quase uma década de monotonia, a Fórmula 1 parece estar recuperando a competitividade. A Ferrari ainda comanda a festa, eu sei, mas são 4 as equipes do chamado "segundo grupo", disputando a segunda colocação (sim, porque este ano Schumacher só não venceu em Mônaco, onde não terminou a prova). Além das tradicionais Mclaren-Mercedes e BMW-Williams, a BAR-Honda e a Renault estão, prova após prova, mostrando que não querem ser apenas coadjuvantes.

No GP da Alemanha, disputado hoje, muitas trocas de posição, ultrapassagens e acidentes. Uma boa surpresa foi a nova Mclaren, recuperando a força que tinha nos anos anteriores e que não estava conseguindo manter em 2004. A prova de Rubens Barrichello também foi boa. Largando na quarta fila, ele teve que trocar o bico no final da primeira volta, caindo para último. Terminou em nono, após boa recuperação. Infelizmente, o acidente no início da prova fez com que o brasileiro não pontuasse pela primeira vez no ano. Mesmo assim foi uma bela corrida.

O destaque brasileiro da prova, entretanto, foi o "jungle boy", Antonio Pizzonia. Piloto de testes da equipe Williams, foi alçado a condição de titular por 1 prova graças ao acidente do alemão Ralf Schumacher no GP dos Estados Unidos. Depois de um bom treino de sexta, não repetido no sábado, o piloto amazonense foi constante na prova, mostrando que tem condições de assumir o posto em 2005, quando o piloto alemão sai da equipe inglesa, provavelmente em direção à Toyota.

Pizzonia, por sinal, é piloto oficial da Petrobrás, combustível oficial da BMW-Williams. Torçamos para que esta parceria se repita em 2005, Pizzonia merece!!


Para quem não sabe: Schumacher quer dizer "sapateiro" em alemão

24.7.04

A importância de ter opinião

Uma das afirmações mais recorrentes no mundo de hoje é: "O importante é ter opinião própria". Concordo plenamente e, graças a Deus, acho que tenho uma opinião formada sobre tudo, ao mesmo tempo que tenho capacidade de mudá-la quando uma reflexão, um segundo pensamento ou mesmo outra opinião me levar a isso.

Eu costumo dizer que sou um cara muito reflexivo. Penso, e muito, sobre tudo. Isto tem muito a ver com a minha paixão por História. É bem verdade que às vezes eu penso demais e ajo de menos, mas, ainda assim, gosto de entender as coisas. No que se refere a questões históricas, eu sempre procuro me aprofundar no contexto antes de "achar" isto ou aquilo.

Na música, talvez o artista que mais reflita este modo de pensar seja Gabriel o Pensador. Quem me conhece, aliás, sabe que sou muito fã dele. Me lembro quando ganhei o primeiro CD (que tinha "Retrato de um playboy, Lôraburra, Lavagem Cerebral, 175, etc.) num amigo secreto. Daí para frente, comprei todos. Já decorei, de tanto ouvir, quase todas as músicas, e admiro muito a inteligência dele para falar sobre tudo.

Suas músicas falam sobre tudo. "Masculinidade", amizade, amor e mulheres. Preconceito sexual, social, racial, pobreza. Patriotismo, a favor e contra o governo, desemprego. Até mesmo sobre talento, sobre seu próprio talento, ele fala. Aos que dizem que suas músicas não são boas eu respondo com uma frase dele mesmo, presente na música "Como um Vício" do segundo CD (o menos conhecido): "eu não canto bem, não sou cantor sou compositor".

E é isso que eu acho. Talvez algumas músicas - melodias - realmente não sejam boas. Entretanto, o que vale mesmo é a mensagem. Se você prestar atenção, sempre vai ter algo para se refletir.

O show dele é outra coisa muito legal. Sempre de bom humor, levanta a galera e mostra energia nas músicas, "interpretando" o que elas dizem. Nunca vou esquecer um show no Planeta Atlântida (aí por 1997, 1999) quando, na hora que o show dele começou, já era dia. Outro show muito legal, também num "Planeta" foi um que ele puxou o hino nacional, que foi cantado pelos 50 mil presentes. Este, infelizmente, eu só ouvi no rádio.

Em nenhuma letra ele tenta impor a opinião dele, ele apenas fala. Aliás, como ele mesmo diz: "Quem vai mudar a sua cabeça não sou eu, é você".


Agradecimentos ao LFCorullón pelo logo
produzido especialmente para este post


23.7.04

Humor e cultura

Uma das poucas coisas que está valendo a pena nesta vida de desempregado é a oportunidade de ver o Programa do Jô quase que diariamente.

Sou fã do Jô desde a minha infância, na época do Viva o Gordo. Aliás, sempre preferi este ao Chico Anysio Show, por exemplo. Me lembro até que não gostei quando ele, já no SBT, parou de fazer o programa semanal e ficou só com o "Onze e Meia". Eu ainda era muito criança para gostar de talk-shows.

Acontece que esta opinião mudou. E aquela velha discussão de pais e filhos pra "hora de dormir que amanhã tem aula", no meu caso, aconteceu muito por causa dele. O tempo passou, eu entrei na faculdade, e acabei não ficando acordado pra ver ele por causa dos meus compromissos acadêmicos e/ou profissionais do dia seguinte...

Em 2002, quando eu entrei no clicRBS, eu sonhava que ia poder assistir o Jô todas as noites (pq eu trabalhei lá na madrugada). Não levei muito tempo para descobrir que era justamente por trabalhar no horário que eu nunca ia poder assistir às entrevistas (salvo dias que o trabalho terminava "cedo" e eu conseguia chegar em casa em tempo).

Pois o único programa certo destes meus dias de ócio, ou, devo dizer, o programa mais certo destes dias, tem sido assistir ao Programa do Jô.

O Jô é um cara inteligentíssimo, carismático, engraçado e culto pra caramba. Ele consegue tirar grandes histórias de "pautas" quase nulas. É claro que tem vezes que o ego dele atrapalha (e às vezes atrapalha bastante), mas geralmente é um bom programa para o fim de noite.

Humor inteligente e cultura. Tudo o que a televisão brasileira está precisando ultimamente...

21.7.04

Amizade verdadeira...


Olhe para a foto aí em cima. O que você vê?

Eu vejo uma amizade, uma grande amizade. Dois amigos de tempos, que estão felizes pelo simples fato de estarem juntos.

É claro que, sendo eu o bêbado à esquerda foto, tem muito do que eu sinto no que eu vejo nesta foto. Então deixe-me explicar: a garota ao meu lado é a minha grande e querida amiga Márcia Colombo. Amiga mesmo, de quase uma década. Nos conhecemos na época que eu estudava na Ulbra, no início da minha caminhada universitária, que terminava na noite desta foto.

Apesar de sermos muito amigos, mas muito mesmo, nunca foi fácil nos mantermos próximos (e menos ainda depois que eu fui para a PUC). Mesmo assim, continuamos nos falando do jeito que dava, e nos encontrando menos do que gostaríamos. E é por isso que encontros como este são tão importantes. E este, em especial, é talvez um dos dois mais importantes, pois era a minha formatura (o outro, óbviamente, foi a formatura dela).

Marcinha, feliz aniversário. Saiba que teu amigo jornalista aqui nunca te esqueceu, e continua gostando e torcendo por ti como na época das aulas de religião, viu?

21 de julho de 2004 - O dia da amiga!


20.7.04

Feliz Dia do Amigo!!!

O último e de forma alguma menos importante motivo que faz de 20 de julho um dia especial é que este é o Dia do Amigo!!

Deixo aqui meu abraço para todos os meus. De perto, de longe, do dia-a-dia, da família, da faculdade, do colégio, do trabalho.

De onde quer que eu os conheça, sei que todos têm certeza que podem contar comigo neste e em todos os dias.

Feliz dia do amigo a todos!!


Falando em avião...

Dia 20 de julho também marca o aniversário do pai da aviação.

Desde o Renascimento, inúmeras foram as tentativas e inúmeros foram os inventores/cientistas que pretenderam voar. Contudo, quis o destino que essa invenção coubesse a um brasileiro: Alberto Santos Dumont.

O inventor paulistano foi um homem admirável. Uma coisa que poucas pessoas sabem é que ele foi, também, o inventor do relógio de pulso (ou foi quem pensou em como botar o relógio no pulso).

Um visionário, que acreditava no homem, e acabou com a própria vida por saber que seu invento estava sendo usada como arma letal na Primeira Grande Guerra. Viva Santos Dumont!


Um pequeno passo para o homem...



O primeiro fato histórico do dia 20 de julho é a conquista da Lua.

Em 1969, Neil Armstrong entrava para a história como o primeiro ser humano a pisar na lua. Para mim, o significado disso é muito maior do que a "simples" vitória americana na corrida espacial.
 
Pensar que o homem já esteve na lua é muito louco. Às vezes a gente se impressiona quando viajamos de avião, pois vemos o mundo "lá de cima", e distâncias enormes parecem minúsculas. Agora, imagine se, ao invés de um bairro, ou uma cidade, o que você vê lá embaixo é o planeta inteiro.
 
Inteirinho. A sua cidade, seu estado, seu país, a América do Sul, toda a América, a Guerra no Iraque... Tudo que parece, e na verdade é, tão longe, visto de fora.
 
Para mim, anos antes, quando o russo Gagarin viu a Terra e disse "É azul", não foi o que ele pensou em dizer, mas foi tudo o que ele conseguiu dizer. Pensar que tudo está ali.. aparentemente ao alcance da mão... deve ser incrível...

Um dia especial..

Eu acho que eu nunca tinha notado como o dia 20 de julho é especial. Além dos fatos que eu vou relatar nos próximos posts, hoje é aniversário do Rodrigo Weber.
 
Parabéns meu velho!! Tudo de bom!!
 
Vamos aos outros fatos do dia... um dia de muitos e pequenos posts...
 

18.7.04

Domingo legal...

Apesar de não ter feito nada de útil, o domingo foi legal...
 
No esporte, Brasil vence a Itália e é tetra de novo, só que no Vôlei. Agora é Atenas!!
 
O Fantástico tá acabando, e daqui a pouco o Brasil enfrenta o México pela Copa América. O Paraguai acabou de perder pro Uruguai, que enfrentará o vencedor do nosso jogo nas semifinais. 
 
Continuo lendo a trilogia do Peninha Bueno. Já estou no 3o. livro, que fala sobre as capitanias hereditárias. Acho que amanhã eu termino (e aí vou ler, do início, a minha coleção "Brasil 500 anos").
 
Profissionalmente, nenhuma grande novidade. Na Catho surgiu uma vaga em Joinville, vamos ver no que dá...
 
Vai começar o jogo... quem sabe mais tarde eu penso em algo melhor pra escrever..
 

17.7.04

10 anos do Tetra

Neste 17 de julho o Brasil comemora os 10 anos do Tetracampeonato mundial e futebol. Naquele dia, em pleno verão californiano, o capitão Dunga finalmente levantou a taça que país do futebol buscava há 24 anos.
 
Aquele título foi contestado por muitos. Alguns achavam que aquela seleção não estava à altura das campeãs de 1958, 62 e 1970, ou mesmo ao grande time de 1982. Outros afirmaram que vencer uma Copa nos pênaltis não contava.
 
Besteiras. Naquele jogo o Brasil manteve o título de "país do futebol" - já que, se perdesse, a Itália seria o primeiro tetracampeão - e iniciou uma retomada que se mantém até hoje.
 
Desde o tricampeonato de 1970 o futebol brasileiro era respeitado. Mesmo sem conquistar o mundial desde então, a seleção canarinho nunca deixara de figurar entre as potências mundiais do esporte. Entretanto, desde aquele 17 de julho de 1994, esse respeito deixou de ser baseado em tradição para ser defendido pelo retrospecto da equipe em campo.
 
Hoje, há 2 anos da Copa da Alemanha, 2006, e duas Copas do Mundo depois de se tornar o primeiro "tetra", o Brasil já chegou a outras 2 finais, se tornando o primeiro Pentacampeão. Além disso, pode se considerar um sério candidato ao hexa na Alemanha.
 
E tudo (re)começou há exatos 10 anos...

16.7.04

Uma viagem na história...

Para os que ainda não sabem, eu sou um apaixonado por história. Um eterno estudioso das relações de causa e conseqüência dos acontecimentos. E, nesta minha faceta historiador, adoro ler tudo o que fala sobre o assunto.
 
O último livro que eu li (e terminei ontem, por sinal) foi "A Viagem do Descobrimento", do jornalista Eduardo Bueno. É o primeiro livro de uma trilogia, e fala do contexto português e europeu no fim do século XV. É uma leitura muitíssimo prazerosa, que volta ao início da história da Escola de Sagres, da sociedade secreta dos Templários, da Ordem de Cristo, das guerras das nações cristãs contra as nações muçulmanas, o domínio da África, etc.
 
Eu acho muito louco pensar no que significou a chegada dos portugueses no Brasil. O que passou na cabeça deles, e dos índios também, nos minutos em que os lusos encontraram aqueles homens nus, que não falavam qualquer idioma conhecido, ou em que os índios viram chegar aquelas "montanhas flutuantes" (como se encontrou em escritos da época) cheia de homens "vestidos" e com costumes absolutamente estranhos.
 
É claro que, tenha a "descoberta" sido proposital ou não, ou quais quer que fossem os interesses portugueses na nova terra, nunca se imaginaria que se chegaria onde chegou. Mas mesmo assim é incrível pensar que num determinado dia o mundo simplesmente dobrou de tamanho (ainda que isso só fosse ser comprovado décadas depois).
 
Chega a ser difícil imaginar o mundo daquela época. Um mundo onde o Brasil, por exemplo, simplesmente não existia. Onde qualquer coisa que hoje é louvada por nós por ter 500 anos não havia sido construída (ou mesmo imaginada) pelo simples fato de que o homem civilizado não sabia que este grande continente estava aqui.
 
O segundo livro da trilogia chama-se "Náufragos, traficantes e degregados", e fala sobre os primeiros 30 anos de colonização. E é ele que eu vou começar a ler agora....

14.7.04

O Rei do futebol

O Cinema tem a péssima mania de acabar com super-heróis, biografias, personalidades e fatos históricos. Não existe um caso em que uma produção cinematográfica, ainda que produzida com a melhor das intenções, não decepcione os fãs do fato/personagem retratado.

Não existia. O maior jogador de todos os tempos chegou aos cinemas para quebrar esta escrita. O filme/documentário sobre a carreira do mineiro de Três Corações conta a história da vida do jogador que foi batizado em homenagem ao inventor da lâmpada elétrica. Acompanha a carreira do craque desde os juvenis do Santos, em 1956, até a despedida dos gramados em 1974.

Nestes 18 anos de futebol Pelé conquistou 10 campeonatos paulistas, 2 taça Libertadores da América, 2 Mundiais Interclubes e vários campeonatos Paulistas (sendo artilheiro em outros tantos, sempre pelo Santos). Na sua passagem pela Seleção Brasileira foram "apenas" 3 Copas do Mundo. Antes de abandonar o futebol, Pelé ainda foi campeão do campeonato norte-americano pelo Cosmos.

Nenhum jogador em atividade hoje jamais alcançará uma biografia como esta. Dezoito temporadas, com média de mais de 2 títulos por ano. E, caso você conheça alguém que chegue perto, peça a ele para expulsar um juiz de campo ou para levar paz temporária a um país em guerra civil. Um conselho? Não se dê ao trabalho de procurar...

Pelé é eterno!

13.7.04

Meus dois grandes amigos...

Hoje, dois dos meus grandes amigos fazem aniversário. Um, como já cantaram Fábio Júnior e os Raimundos, está nos seus "20 e poucos anos". O outro é cinqüentão, e está aí desde muito antes de mim.

Apesar da diferença de idade, os dois estão comigo há mais ou menos o mesmo tempo. Um, por que nos encontramos nos caminhos da vida há "poucos" anos... O outro, por que só há "pouco tempo" eu comecei a admirá-lo, a conhecê-lo e a considerá-lo um dos meus grandes amigos. Aliás, quanto mais eu estudo a biografia deste segundo, mais eu me convenço que a sua melhor fase foi mesmo A.M. (antes de mim).

Pra quem não entendeu, eu explico: O amigo que está nos seus "20 e poucos anos" e que eu encontrei nos caminhos da vida é o LFCorullón. GRANDE amigo de todas as horas... já passamos juntos por poucas e boas (de todos os níveis, ehehe), mas o bom é saber que ainda passaremos por muitas!!

E o meu amigo cinqüentão é o Rock´n Roll!!! De Elvis Presley aos Stones, passando por Little Richard, Chuck Berry, Eric Clapton, Pink Floyd e, é claro, "The Beatles"!!!

Um ritmo nascido nos Estados Unidos, mas que logo se espalhou pelo mundo, tendo na Inglaterra alguns de seus maiores ícones. O quarteto de Liverpool é um deles, e o sucesso deles foi, sem dúvida, um dos grandes "propagandistas" do ritmo ao redor do globo.

O LFCorullón considera Roberto Carlos como "o rei". Outros consideram Elvis o maior de todos. Para mim, os "fab four" são indiscutíveis. O importante é que, cada um na sua preferência, diz: "It´s only rock´n roll but I like it"!!!

11.7.04

Jogo-treino

Mesmo sem jogar um ovo, o Brasil venceu de novo. Desculpem o trocadilho, mas ele foi tão triste quanto o futebol apresentado pela seleção canarinho no jogo de hoje contra a Costa Rica. A falta de objetividade lembrou o Grêmio do Gre-Nal do gol mil, ontem, só que, infelizmente, o Inter é levemente melhor que a Costa Rica (ou melhor que o Grêmio, o que não deixa de ser verdade).

Mas voltando ao time do Parreira: certo estava um amigo meu argentino. Certa vez nós estávamos numa mesa com mais uma dezena de "hermanos", naquelas tradicionais discussões Pelé x Maradona. Era eu de um lado, e eles de outro... Sem stress, sem brigas, tudo na esportiva...

Quando a gente saiu de lá, o meu amigo me chamou num canto e disse: "Sabe qual é a diferença entre o futebol brasileiro e o argentino? É que a seleção argentina é formada pelos 11 melhores jogadores do país... a brasileira é formada por 11 dos melhores jogadores do país".

A vitória por 4 a 1 de hoje foi a comprovação desta teoria. O time não jogou nada, não empolgou, não demonstrou o que poderia. Aliás, aquela escalação está longe, muito longe, da qualidade técnica da seleção principal. Mesmo assim, vencemos.

Levando em conta a recente Eurocopa, mesmo sem apresentar todo o futebol que seu potencial possibilita, não é exagero nenhum acreditar que o Brasil vai chegar, pela inédita quarta vez consecutiva, na final da Copa do Mundo (Eua 94, França 98, Japão/Coréia 2002, Alemanha 2006).

Bom.. na Copa América o Brasil está classificado, e a combinação atual o coloca cara a cara com a rival Argentina já nas quartas-de-final. Torçamos para que este jogo fique para a semi-final (máximo que as combinações permitem), pois o time porteño talvez seja o único adversário (e mais pela tradição e menos pelo futebol).

O porre pela goleada fica pra terça-feira.... ehehehe (detalhes na quarta!)

9.7.04

When I´m Sixty Four

Na última semana o mais velho dos Beatles completou 64 anos. Todos logo lembram da música "When I´m Sixty Four", de Lennon/Mccartney gravada no sensacional Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, mas as coincidências param por aí.

O momento é de homenagear o mais tímido dos fab four, o que mais relutou a aceitar o fim dos shows ao vivo da banda, e o grande responsável por manter os demais no tempo certo das músicas durante quase toda a vida do grupo (na época não havia "ponto", ou "retorno", então George, John e Paul se guiavam no barulho da bateria para não se perder no meio da gritaria dos fãs...

Deixo como minha homenagem uma música que, apesar de não ser originalmente dos Beatles, é uma das minhas favoritas, e é cantada por ele:

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Act Naturally

They're gonna put me in the movies
they're gonna make a big star out of me
We'll make a film about a man that's sad and lonely
and all I gotta do is act naturally

Well, I'll bet you I'm gonna be a big star
might win an Oscar you can never tell
the movies gonna make me a big star
'Cause I can play the part so well

Well I hope you come and see me in the movies
then I know that you will plainly see
The biggest fool that ever hit the big time
and all I gotta do is act naturally

We'll make the scene about a man that's sad and lonely
and beggin down upon his bended knee
I'll play the part but I won't need rehearsal
all I gotta do is act naturally

Well, I'll bet you I'm gonna be a big star
might win an Oscar you can never tell
the movies gonna make me a big star
'Cause I can play the part so well

Well I hope you come and see me in the movies
then I know that you will plainly see
The biggest fool that ever hit the big time
and all I gotta do is act naturally"

Amigos...

Peço desculpas aos que vieram olhar o blog durante a última semana, pois não encontraram nenhuma novidade. Estou de volta, vamos nessa..

Hoje, agora há pouco, eu estava lendo o blog do LFCorullón e vi um post muito interessante. Ele tava comentando que no blog do Nélio tinha uma pergunta interessante, que era mais ou menos assim: "Você tem algum amigo que, mesmo à distância, basta lembrar dele para te fazer sorrir?"

Pra mim, graças a Deus, é fácil responder a esta pergunta. SIM!! E vários!!

Vamos lembrar de alguns:
Porto Alegre (amigos geograficamente próximos, mas afastados por nada): Ana Paula LM, Ana Paula CR, Rodrigo Fritsch (ainda que tenhamos nos falado ontem, é sempre uma boa lembrança), Marcinha Colombo (de Viamão, mas tá valendo!!) e a Galera da Famecos - Gabi Di Bella, Mari Vicili, Êctor, Mari Hahn, Cris Vanuzzi e Luana (right from London).

Sampa: Lígia e Eliana.

RJ: Marina (que tá vindo aí!!), Carina, Júnior, "Tia" Sônia, Seu Vicente, Lívia, Lígia, Thaís, Leni, Dani Pessoa, Isabel...

São grandes amigos.. todos eles... São pessoas muito especiais de quem basta uma recordação para me trazer uma paz de espírito maravilhosa. É claro que eu tenho amigos assim que estão próximos, e só por isso não constam desta relação...

É por isso que eu acho que, mesmo com todos os meus problemas, eu sou uma pessoa abençoada. Eu coloco a minha mão no fogo pela reciprocidade de qualquer uma dessas amizades, e isso me deixa muito feliz. :D