25.11.04

Um cinqüentão

A minha paixão pela escrita vem de anos. Num trabalho de colégio no segundo grau eu escrevi meu "primeiro" romance. Na verdade, a iniciativa nem foi minha, mas da professora de literatura que solicitou o trabalho. Eu cheguei a fazer uma pesquisa e escrevi uma história que se passa na Romênia, no século XV. Ficou bem legal...

Depois eu escrevi, numa indeterminada tarde, 3 artigos. Um sobre a dupla Gre-Nal, um sobre política (impeachment do Collor) e o outro que eu nem lembro sobre o que era. Foram textos bem despretensiosos, mas eu os tenho guardados até hoje.

Saí do segundo-grau e acabei "pegando um desvio". Fui parar na Faculdade de Informática, mas não foi por muito tempo. Pouco depois, estava de volta ao jornalismo, e aos meus textos. Nessa época, entretanto, nem sei se existiam os "blogs". Era ainda o fim do século XX...

Depois sim, veio a febre dos blogs, todo o mundo tinha, muitos amigos meus e tal. Mas a maioria eram "diários", e eu nunca pretendi escrever um diário. Até que um dia, em 2003, eu resolvi fazer algo de "útil" com meu tempo livre na internet, e criei o meu blog. Ele se chamava "Jack Daniel´s weird and magic world" (O estranho e mágico mundo de Jack Daniel). Não deu certo, eu logo abandonei...

Apenas em junho deste ano, mais de um ano depois, eu resolvi retomar o projeto. Aliás, foi aí que ele se tornou um projeto. Nos primeiros posts (que podem ser lidos acessando o menu aí na direita), a coisa ainda era de me "localizar" aqui no blogger, depois eu dei uma "cara" para o que viria a se chamar Impressão Digital, e só então comecei a escrever. Eu sabia que tinha que ser algo com a minha cara, mas não sabia por onde começar. Então, comecei pelo clássico "diário" mesmo, ainda que sabendo que essa não era a idéia. Com o tempo, eu comecei a comentar "fatos" e "datas", até chegar no formato atual, de artigos sobre os mais variados assuntos.

No dia em que chega a marca de 50 posts, o Impressão Digital já não é mais um blog. É uma coluna, publicada em todo o lugar e em lugar nenhum, onde eu deixo a minha impressão sobre as coisas. Aliás, foi justamente por estar "em lugar nenhum" que o menu da direita foi "simplificado". Tirei aquilo que me localizava no mundo. Isto, para esta coluna, não é mais importante.

Eu acredito que quem lê o Impressão Digital tem uma boa idéia de quem eu sou. Às vezes ele é meio confuso? Pois é, eu também. Às vezes engraçado, às vezes chato? Aham... eu mesmo!!

Felizmente, hoje o Impressão Digital já tem uma cara, um estilo e um ritmo próprios. Espero que ele chegue à centena de textos, que sabe ao milhar, e que eu possa seguir deixando as minhas próprias impressões pelo caminho...

Agradecimentos especiais aos amigos da Vírgula Design
pelo logotipo criado especialmente para este post

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