28.1.05

Eu odeio...



... gente falsa. Que tem uma cara quando você está presente, e outra depois. Ninguém é obrigado a gostar de todo mundo, mas ninguém deve ser obrigado a fingir que gosta.

... gente cínica. Que te diz coisas por dizer, quando elas poderiam ser importantes. Ou que se faz de amigo para poder falar mal de ti pelas costas.

... gente espaçosa. Que não respeita a casa dos outros, vai entrando como se fosse da família quando, na verdade, graças a Deus, nunca foi.

... gente estúpida. Que sabe que você não gosta dela, mas mesmo assim insiste em parecer seu amigo publicamente, mesmo depois de anos.

... gente idiota. Que mesmo depois de décadas de forçado convívio, ainda não se tocou que você não gosta dela, e que você não se sente elogiado quando ouve seu nome ser pronunciado por ela, não importa a situação.

... gente pequena. Que é educada ao extremo, quase mecânica, mas que na verdade esconde um cérebro de avestruz e está sempre pronta para te colocar para baixo.

... gente invejosa. Que passa a vida tentando supervalorizar as coisas que "conquista" - por menor valor que tenham - e, ao mesmo tempo, se esforça para desmerecer ou diminuir suas grandes conquistas. São as mesmas pessoas que, quando você cai, são as primeiras a estarem por perto "só para ajudar".

... gente cega. Que enxerga tudo isso, mas mesmo assim continua recebendo esses vizinhos por "boa educação". Se eles não têm boa educação com a gente, por que precisamos ter com eles?

... gente infantil. Que ao invés de respeitar, impõe regras que devem ser seguidas quer tu queira quer não, passíveis de ameaças, como há 20 anos. Chega. Agora, "o pulo é diferente comigo".

... gente "boazinha". Que se sente mal em querer mal a alguém. Se eu não sou unanimidade, não é você que vai ser.

... muito pouca gente. Mas aqueles poucos que eu odeio, eu odeio mesmo. Não desejo mal de verdade a ninguém, apenas a morte de alguns...
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