30.10.05

Pequenas novidades:

Só passando para dar 2 dicas importantes:

1º: http://www.undelivered-mails.blogspot.com. Sim, é mais um blog. Este é uma parceria com a Ivana, também forasteira aqui em Joinville. A idéia é falarmos sobre cartas de amor que nunca enviamos, que nunca recebemos, ou qualquer coisa deste tipo...

2ª: Fotos!! http://jackdan.multiply.com/. Graças ao Multiply eu vou poder publicar as fotos daqui rapidamente para quem quiser ver. Agora estão lá fotos da Oktoberfest, do meu aniversário e da noite no Biergarten, aqui em Joinville.

Os dois links estão colocados no menu aí ao lado. Lidas as novidades, pode ler o texto aí embaixo que está muito bom!!

29.10.05

Um feliz aniversário


Era um dia em que eu não sabia bem o que esperar. Sabia que não iria encontrar muita gente que eu costumava encontrar nesta ocasião, e tinha uma programação feita com meus novos amigos daqui. Ainda assim, sei lá...

Acordei cedo. Fui acompanhar, junto com a Ivana (minha editora em horário comercial), a Rafa, irmã dela, que embarcava para Curitiba às 8 da manhã. De lá ela foi para Portugal, para ficar por não sei quanto tempo. A conheci há menos de uma semana (na Oktoberfest), mas nos demos muito bem e conversamos bastante por MSN durante a semana. Por isso resolvi acompanhá-la.

Meu aniversário começou com uma despedida. Se não foi "tudo aquilo" para mim, sei que para outras pessoas foi. Me identifiquei com a situação pois passei por algo parecido há não muito tempo...

Como a rodoviária é perto do trabalho, resolvi vir trabalhar mais cedo. Ao chegar na sala, encontro a minha outra colega, Michelle, pendurando balões pela sala. Tranqüilamente, pois eu só deveria chegar lá pelo meio dia. Deveria...

Um pouco mais tarde a Ivana, que tinha ido para casa, voltou com bolos e doces. Deu na foto aí de cima... Logo depois cantamos parabéns, e comemos. Cada um que entrava na sala se assustava com a baderna, mas foi muito engraçado. Até os "chefes", que chegam sempre no início da tarde, entraram na brincadeira...

A janta foi na Ivana. Com a presença do seleto grupo de amigos que eu fiz aqui nestas primeiras semanas. Rimos muito, ouvimos música, cantamos parabéns de novo e bebemos um pouquinho...

Foi um dia muito legal. Agora aqui estou eu, com 27 anos (!!!) e começando uma nova fase da vida. Estou muito feliz. É claro que senti muitas saudades dos meus amigos de tempos, mas, por mais piégas que isto possa parecer, sei que estão e estarão sempre comigo. Agradeço aos que me enviaram scraps/e-mails e telefonaram...

E agora, com vocês, "Fábio Jacques - Ano XXVIII", hehehe...
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25.10.05

Zique, zaque, zique zaque... hoe, hoe, hoe!

Estou me sentindo cada vez mais em casa aqui em Xovinville. Aos poucos as coisas vão entrando numa rotina mais "controlável".. Acordo no meio da manhã, assisto um pouco de TV, vou almoçar, depois trabalho. No meio do meu expediente tem a chuva das 17hs, q às vezes se enrola até a hora de eu sair...

O último final de semana foi muuuuuuuuuuuito legal. Trabalhei no sábado de manhã, e do jornal fui direto pra Plumenáu.. Oktoberfest! Fui pro tradicional desfile folclórico da tarde e fiz uma matéria para a versão impressa do jornal A Notícia que, por questões que fogem da minha jurisprudência, acabou não sendo aproveitada.

Depois disso eu fui para a casa da Ivana (que em horário comercial é minha editora, e fora é minha amiga). Jantamos por lá, conheci a mãe (Vilma) e a irmã (Rafa) dela (pessoas especialíssimas por sinal!), e fomos "ao que interessa", ou seja, os pavilhões da PROEB.

Não é para eu contar que a gente bebeu de graça no camarote do governo de Santa Catarina, então eu não conto... Bom, daí para frente as lembranças começam a embaralhar... Hehe.. brincadeira. Dançamos muito, rimos bastante e tiramos muitas fotos. Eu ainda não sei como, mas eu vou publicar algumas várias em algum lugar para o pessoal de Porto poder ver. Tem até uma em que eu estou dançando "a marreca" (o nome não é mais constrangedor que a dança em si).

Chegamos em casa lá pelas 7 da manhã de domingo e fomos dormir. Não sem antes conversarmos no caminho, "médio-bêbados", em inglês, com um motoqueiro que reclamava que não deixavam ele beber dentro de um posto de gasolina. O coitado mal falava português...

Eu acordei às 9 e alguma coisa, tomamos café, almoçamos e pegamos a estrada de volta. O Alex, que era a minha carona, precisava votar aqui em Joinville, e eu aproveitei para justificar meu voto. Domingo à noite eu tava mais que um zumbi, e no trabalho ontem comentaram que a minha cara ainda não tava das melhores, mas fisicamente eu já estava bem.

Segunda-feira, a vida recomeçou. O curioso disso tudo é que, pela primeira vez, eu voltei para a "vida real" fora de Porto Alegre. É uma sensação estranha. É como se fosse uma "confirmação" dessa mudança...

No mais, por aqui tudo bem. Estou pensando em me mudar por que o local onde eu estou inflacionou. Hoje ou amanhã devo receber algumas informações que vão me auxiliar nesta questão. Dependendo, ainda em novembro eu estou de endereço novo e já "definitivo".

Um recado especial para os que estiveram comigo neste final de semana, em especial à família Ebel.

Wilma - outro dia eu apareço de novo, tá bom? Muito obrigado por tudo!

Rafa - Boa viagem, tudo de bom MESMO, que tu merece. Como eu te disse, no dia em que eu receber um aumento eu vou te visitar.

Ivana - bom, eu falo contigo daqui a pouco, hehehe...

E a seguir cenas dos próximos capítulos....

p.s. e obrigado a Michelle Castro, que por problemas técnicos foi quem publicou este texto para mim.
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22.10.05

Apenas para dar um recado...


Eu tinha escrito um texto longo, sobre por que votar não. Publiquei e ele desapareceu. É pena, mas acontece.. Como não vou lembrar da metade, fica apenas o meu recado...

Eu não poderei votar amanhã. Se pudesse, daria um sonoro NÃO. Não ao fim do comércio de armas de fogo e munição. Não ao referendo sobre um problema que não acaba em si e não a uma estrutura de governo que quer jogar a culpa da sua ineficiência na população.

Violência só causa mais violência. Verdade, mas a origem da violência não está nela mesma, mas em toda uma conjuntura social que não vai se resolver por decreto. Atacar só a própria violência é como tentar apagar um incêndio com vento.

Eu acredito que todos os problemas do Brasil têm a mesma origem. Educação. Um povo com educação não precisa de referendo sobre armas, pois sabe o valor da vida, do respeito ao próximo e da responsabilidade de se ter uma arma. Um povo educado também vota melhor...

Um ponto positivo deste referendo é a discussão que ele está causando. Poucas vezes se viu tantas pessoas debatendo direitos e deveres, quem pode e quem não pode, quem manda e quem obedece. Diferente de todas as outras vezes, quando o defendido era um projeto político muitas vezes indefinido, agora as pessoas estão defendendo seus próprios direitos, e refletindo sobre as conseqüências de uma decisão.

Contudo, eu deixo uma pergunta. Por que um referendo sobre comércio de armas? Por que não sobre a fome? Sobre a própria educação, quem sabe?

Defendo a manutenção do direito a ter uma arma, mas defendo o fim das armas. Contraditório? Não, realista.
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15.10.05

Longe de casa.. há mais de uma semana...


Aos poucos os dias vão passando, a poeira vai assentando e eu vou me habituando a esta nova vida. Já consegui uma TV, um computador para trabalhar, meus tickets para almoçar na (sede campestre da "Tubos e conexões") Tigre e também já posso comer na cantina da empresa. Ah, também já assinei o jornal, para ajudar na adaptação a cultura, às personalidades e ao dia-a-dia da região.

Semana que vem deve começar a rotina "definitiva", e isso também vai ajudar bastante. Por enquanto eu estou indo meio sem horário por que o projeto está em fase final de desenvolvimento. Sobre isso, o que eu posso dizer é que vai ficar muito legal...

A saudade continua violentíssima, às vezes até me puxando de volta. Mas graças a Deus as coisas estão andando muito bem por aqui, o pessoal é muito legal, e o trabalho, apesar de intenso, também tem sido muito prazeroso e divertido. Não tenho pressa de fazer as coisas acontecerem, mas estou ciente de que tenho uma grande oportunidade nas mãos e já estou fazendo planos de juntar dinheiro para melhorar a minha "infra-estrutura" por aqui. Devagarinho eu chego lá...

Uma vez eu achei por acaso na internet uma foto enorme do edifício onde eu moro em Porto Alegre. Coloquei como pano de fundo no meu computador no trabalho. Às vezes é meio masoquista, mas vou mantê-la...

Quero fazer um curso de idiomas. Penso em italiano, que quero estudar há algum tempo, ou alemão, pois acho que como a terra aqui é de forte cultura germânica, pode haver algum curso baratinho por aqui. Nunca tinha pensado em estudar alemão, mas também.. por que não?

Tenho mantido contato com meus amigos de Porto Alegre. Alguns tem me mandado e-mails e, conforme prometido, estou respondendo um por um com toda a atenção. Aliás, quero agradecer aos que me escreveram pois foram mensagens muito legais, e muito importantes.

O pior momento do meu dia tem sido o fim do trabalho. Não só pelo trabalho, mas também por ser o momento em que eu me "desconecto" dos outros "gaúchos" e de Porto Alegre, e "volto" a vida real. Não que ela seja ruim, mas a internet é um bom paliativo.

Estou lendo um livro sobre a história do jornal A Notícia. Muito legal. Eu gosto muito deste tipo de "literatura" (história de veículos de comunicação). Também já li o "Traçando Porto Alegre", que foi um presente de aniversário antecipado/despedida do meu grande amigo Denis.

É isso.. devagar as coisas vão se ajeitando. Não sei quanto tempo vou ficar por aqui. Alguns meses, talvez anos, talvez pra sempre. Não penso nisso. Estou aqui agora, e é aqui que eu tenho que me virar.

Ah, uma última observação. Acho que eu acertei em cheio ao aceitar esse desafio. Estou me sentindo muito bem, de verdade. Minha primeira experiência como jornalista profissional (em carteira) está valendo muito a pena!

É claro que, mesmo assim, espero poder voltar a Porto Alegre tantas vezes quantas forem possíveis, nem que seja para visitar...
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11.10.05

A Notícia!!

Aviso aos navegantes. Ou melhor, para aqueles que ainda não sabem. Este que vos escreve não mora mais na capital dos gaúchos. Desde a última segunda-feira, 10 de outubro, vivo em Joinville, Santa Catarina.

Foi tudo muito rápido. No início da semana passada eu recebi um e-mail solicitando que eu entrasse em contato com o jornal A Notícia, daqui de Joinville. Liguei, me convidaram para um processo seletivo. Vim, passei, fiz o treinamento, voltei para Porto Alegre no final de semana, peguei minhas coisas e voltei de vez para cá domingo.

Uma mudança e tanto, dirão alguns. Vocês não tem nem idéia, responderei eu. Já há muito tempo eu queria, e muito, morar sozinho, - ter que - me virar. Muito bem, fui atropelado pela oportunidade, mas a agarrei e aqui estou eu. Está sendo muito legal, mas em alguns momentos muito difícil.

Na verdade, acho que vai acabar se tornando algo fantástico, mas o que hoje é a parte terrível jamais deixará de ser ruim. Diminuirá, é claro, pois por enquanto eu não só estou longe da minha família e dos meus amigos - além de estar sem computador, televisão e praticamente qualquer uma dessas coisas supérfluas e fundamentais -, mas eu também estou numa cidade em que eu conheço pouquíssima gente, quase ninguém. Com o tempo isso vai "melhorar"...

O aprendizado já começou. Não estou triste, mas acho que alguns "conceitos" estão mudando. Coisas pessoais, formas de encarar a vida. Aparentemente simples, mas que são muito profundas...

Jornal ANotícia


Então aqui estou eu. Trabalhando como jornalista profissional (finalmente) para o Portal AN, do Jornal A Notícia de Joinville. O trabalho está muito legal. Bastante inicial ainda, já que se trata do desenvolvimento de um novo projeto, mas interessantíssimo e muito desafiador. As pessoas que trabalham comigo são muito legais, e o clima na empresa de um modo geral é muito bom. Eu sei que soa como rasgação de cera, mas é sempre um risco trabalhar numa empresa e não se adaptar.

Com isso, o Impressão Digital vai ter uma pequena mudança de "linha editorial". Vou escrever mais contando sobre como estão as coisas aqui, e menos sobre assuntos diversos. Conforme a nova rotina for se estabelecendo, tentarei equilibrar as duas coisas. De qualquer forma, para quem quiser o meu e-mail segue à disposição. Prometo responder a todos, um por um.

Um grande abraço, e eu já estou com saudades.
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